23 de julho de 2011

Sentimento anônimo

Pode parecer comum. Pode aparentar solidão. Pode ser confundido com carência. Mas sabe o que eu digo? Realmente este sentimento não tem nome, sobrenome ou apelido. É um ser que se perdeu nos corações dos seres humanos, e não consegue ser chamado pois ninguém fala sobre ele.
Não é nostalgia, saudades ou arrependimento. Não é a vontade de voltar para o passado e muito menos de mudá-lo.
Se algum dia conseguir colocá-lo em uma palavra, é claro que estarei morto.
Só espero que parem de tacar este objeto intocável na minha face e apertá-lo contra meu coração.
Só não posso morrer sem um motivo bem nomeado.

26 de maio de 2011

Enganados pelo real

Não adianta tentar decifrar os códigos, aprender línguas, manejar as mentes humanas e controlar o processo de evolução destes. Nunca, jamais, nós seremos donos do nosso caráter e da nossa moral.
Esta se faz quando nascemos e começa a transparecer quando mais velhos. Não é obra do destino ou o modo com que você vive sua vida. Não é história, não é conto, não é uma piada qualquer. Não é onde você trabalha, com quem vive, quem de importante morreu. Muito menos por quantas pessoas você já se interessou.
Nada disso pode mudar o que você age. Nós somos além de máquinas que são pré definidas para uma pseudo tarefa no mundo. Tem muitos segredos que nunca saberemos nem que existem, perguntas jamais respondidas, ideias jamais tidas, lágrimas nunca choradas, sorrisos desperdiçados que nós não conseguimos olhar.
Traços mentais que vão além dos nossos olhos, além de olhos psicológicos, além dos mais inteligentes psicanalistas. É só olhar para o céu que você terá a maior prova de que nada sabe, e se enganar de que sabe sobre quem você é de verdade é a pior mentira, porém, a unica que faz você continuar vivo.